segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pra lá da janela...


…da janela do seu pequeno, mas engraçadito, escritório via o final do cruzamento onde se conheceram…smp q lá passava sentia o mesmo aperto no estômago tal qual a 1ª vez q os seus corpos se tinham tocado e tinha naqueles metros de chão q conseguia admirar pela sua janela a recordação viva de todos os sorrisos q desde então experimentara. Já não era um desses sorrisos q tinha qd olhava pelo vidro..cd vez + grosso e baço..há umas semanas q ele tinha deixado de aparecer no cruzamento e lhe acenar fazendo o seu café da manhã cheirar ainda melhor e o seu sorriso brilhar. Ela sabia q, ultimamente, os olhos q a fitavam naquela encruzilhada eram menos brilhantes e não transportavam os mms raios de sol q já lhe haviam trazido, m qd perguntava a si mm q desvanecer seria aquele ficava num misto de ignorância consentida e dúvida razoável..seria dela? Seria dele? Seria c ela? Seria alguma coisa sequer? Conhecer uma pessoa através de um vidro de uma janela não nos dá o direito de julgar q conhecemos os seus passos e, menos ainda, o seu coração e é smp tão mais fácil olhar para o arco íris do q para a nuvem q o vai tapar…
Dava por ela, tds os dias, de mão a segurar a cara, cotovelo em cima da lista de pendentes para esse dia, a morder o polegar pq as unhas já tinham ido no dia anterior, a olhar para o cruzamento e c o coração a palpitar smp q parecia estar a passar alguém…felizmente os dias foram passando e as “ausências” foram-se tornando menos dolorosas, a sensação de perda ia-se atenuando…Tinha ainda, e esse teimava em não passar, aquele peso no peito por tudo aquilo q queria ter dito e não disse, por ter achado q ele se iria despedir qd tivesse de ir, e, mesmo sem ela querer, mesmo lutando contra esse sentimento, não conseguia evitar querer q ele voltasse…Sabia q era mais uma lição de vida q devia aprender e q a tristeza q sentia era o q faria apreender o q tinha acontecido m até lá restava-lhe olhar pela sua janela e lembrar a importância q aquele, no final de contas, semi desconhecido lhe tinha conseguido dar m, em simultâneo, como queria voltar atrás e ter fechado a cortina antes de ele ter desaparecido e assim deixar o melhor de tudo para os 2..

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