terça-feira, 17 de junho de 2008

Pra lá da janela...II


Os dias foram passando...a janela estava no mesmo sitio e o cruzamento também...de vez em qd aqueles olhos castanhos ruins ainda se perdiam no tempo e no espaço e os pensamentos voavam mas, felizmente, essa era a história da sua vida! Sempre se tinha questionado se td a gente tinha a mesma batedeira cerebral q fazia não pensar em nada uma tarefa deveras complicada, como ela...mas gostava de ser assim por isso perder-se a olhar para a janela já não era novidade e mt menos dar por si a ter os pensamentos mais absurdos ou descabidos!!
E agora, q já conseguia pensar sobre isso com mais clareza e menos emoção/coração, via q o desaparecimento do desconhecido do cruzamento n tinha sido mais do q um dano colateral causado pela crença que tinha nas pessoas. Sorriu ao pensar isto…a sua amiga de sempre iria dizer:

"Qual crença? Ingenuidade forçada, é o q é! Qts x’s precisas q te diga q n te podes preocupar + c as pessoas do q aquilo que elas desejam?"

Pouco fã de criticas, a esta afirmação teria respondido c uma gargalhada e uma alusão ao signo ou aos antecedentes familiares…m ali, naquele momento em que estava apenas consigo tinha de admitir que, como smp, ela tinha razão. A sua amiga conhecia-a como ninguém e sabia q esse ponto fraco já lhe tinha trazido dissabores..tinham uma amizade quase telepática q lhes davam uma sintonia q dispensava muitas palavras. Haviam 2 ou 3 pessoas com quem a menina de olhos castanhos ruins e sorriso aberto tinha algo assim, era + q amizade, era quase “irmandade”..e tal como na família também aqui n tinha escolhido quem seriam estas pessoas…os caminhos q haviam traçado tinham-se, felizmente, cruzado numa dessas estradas da vida e as aventuras desse circo haviam-nos unido! Era destas amizades q ela gostava e era sempre isso q tentava alcançar com os seus amigos…entrega, cumplicidade, sintonia, aceitação,…era isto também que, + 1 x, tinha pensado ter c algm q havia conhecido em + um cruzamento da vida e q julgava estar nessa mesma “onda” de coração aberto e amizade despreocupada….Já não ficava cheia de raiva ou de interrogações qd pensava nisso...tal como antes tinha percebido, a tristeza tinha sido o meio para atingir o fim, o sentimento para aprender a lição...Naquele momento, não sabia se a tinha aprendido realmente m sabia q td tinha valido a pena..nem q fosse para a lembrar q boa ou má pessoa, compreensiva ou explosiva, perspicaz ou limitada, amava e era amada por verdadeiros amigos q lhe davam segurança suficiente para se perder pra lá da janela e q estariam smp do lado de dentro para a puxar...:)

Sem comentários: